O design entra na nossa vida desde o momento em que abrimos os olhos.
O mundo contemporâneo fez com que estivéssemos sempre rodeados de objetos e utensílios **extremamente** necessários, o tempo todo e, tudo isso, foi projetado por algum designer.
Alguns desses objetos, ferramentais técnicos, são padrão pelo mundo todo, certificados e utilizados com todo o critério.
Outros destes, a maior parte do que utilizamos na nossa casa, projetados conforme tendências que podem vir tanto de outros mercados, inovações que deram certo, como também por necessidades do mercado. O capitalismo dita muito das nossas vontades.
Mas, saindo deste campo e entrando no campo da usabilidade e estética, dois itens super importantes, vamos falar de como nossos hábitos/costumes estão ligados ao design.
Para bebermos água, por exemplo, não precisamos de nada além de um objeto côncavo, correto? Isso resolveria nosso problema ainda que, talvez, não tivesse o melhor formato. O design entra aí, quando projetamos algo que atenda a necessidade, mas não apenas isso, que também seja adequado a alguma eventual debilidade e, claro, sendo agradável visualmente, trazendo também valor estético.
Mas o que isso teria a ver com cultura? Bem, cada lugar do mundo tem seus costumes e faz as mesmas coisas de formas diferentes, ou nem tanto. Usemos como exemplo, o design de interiores. Todos utilizamos sofás, cadeiras, mesas... Mas cada lugar do mundo tem sua "marca" ao projetar esses objetos.
Sites que ditam tendências nessa área, indicaram que em 2021 se tornaria tendência utilizarmos objetos que nos lembrassem a casa dos nossos avós. Que trouxessem nossa história para mais perto de nós, que nos remetessem a espaços da infância em que nos sentíamos acolhidos, hoje chamado de estilo grandmillennial. Isso é da nossa cultura, dos nossos hábitos.
Essa tendência ficou muito marcada por causa da pandemia. Tivemos a necessidade de nos voltar mais para dentro de nossos lares onde, além do morar, começamos a, também, trabalhar. Ainda que muitos já tivessem esse costume, a grande maioria das pessoas ao redor do mundo não tinha essa prática e, infelizmente, muitos não puderam ou não tiveram a oportunidade de ter esse privilégio. Tudo isso mexeu muito com nosso interior e fez da nossa casa o nosso mundo e foi um boom no campo das reformas e compras de utensílios e móveis domésticos com essa estética.
Nossos hábitos são nossa cultura e o design que fazemos a partir dela, fica com a nossa assinatura.
Imagem do post: Renata Rubim
Comments